Decisão foi divulgada pelo presidente do SindMotoristas Valdevan Noventa
Diário do Transporte
05/09/2019 – 22:48
SÃO PAULO — O presidente do SindMotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo), Valdevan Noventa, afirmou que a cidade de São Paulo terá greve de ônibus a partir da meia-noite desta sexta-feira (6).
Uma paralisação ocorreu na tarde desta quinta-feira, 05 de setembro de 2019, e afetou dezenas de terminais.
Às 17h30, os ônibus já começaram a circular e os terminais foram liberados. O Viaduto do Chá também está livre para a circulação de veículos.
“Nós vamos liberar os ônibus para todo mundo ir para casa. Nós vamos ter assembleia hoje para decretar o que vamos fazer amanhã“, afirmou.
“Estou assumindo o compromisso, em nome da categoria, de que nós vamos voltar a rodar com os ônibus daqui a pouco“, afirmou também Noventa.
O sindicalista afirmou ainda que a categoria conseguiu reunião com o secretário de Mobilidade e Transportes Edson Caram, mas o prefeito Bruno Covas não falou com os trabalhadores.
“O prefeito está se recusando a atender a categoria e as reivindicações. Onde está o prefeito?”, disse Noventa.
As manifestações estão impedindo a circulação dos ônibus em terminais da capital paulista.
Na tarde desta quinta-feira, 05 de setembro de 2019, os terminais Bandeira e Parque Dom Pedro II foram fechados por manifestantes, que impedem a circulação dos ônibus.
A SPTrans informou ao Diário do Transporte que os passageiros podem entrar nos terminais, mas a circulação dos ônibus está sendo afetada pelo ato. Contudo, não há ainda um levantamento de quantas linhas estão sendo afetadas.
Os motoristas e cobradores que participam dos protestos solicitaram aos passageiros que descessem dos ônibus. Os veículos estão circulando vazios em direção ao centro de São Paulo e estão sendo aglomerados na região do Viaduto do Chá, em frente ao prédio do Executivo.
A categoria quer que o Executivo receba representantes do sindicato para discutir diversas questões relacionadas aos transportes, como corte de frota de ônibus, que segundo a categoria, pode resultar em demissões.
Os trabalhadores também querem uma posição mais concreta com relação ao futuro dos cobradores de ônibus no sistema.
A categoria espera ainda o pagamento da PLR – Participação dos Lucros e Resultados pelas empresas.