Discussão com passageiro ocorreu após condutor se recusar a parar fora do ponto, segundo outros passageiros. Assassino fugiu e é procurado pela polícia. Crime ocorreu no domingo (7) no Itaim Paulista
g1
SÃO PAULO — Um motorista de ônibus foi baleado na cabeça e morto por um passageiro após eles discutirem na noite deste domingo (7) na Zona Leste de São Paulo. A discussão com o usuário ocorreu após o condutor se recusar a parar fora do ponto, segundo outros passageiros.
Após ser atingido e ferido pelo disparo, o condutor perdeu o controle do veículo e bateu o coletivo em duas casas da Rua Visconde Aljezur, no Itaim Paulista. O motorista não resistiu e morreu no local. A vítima foi identificada como Gabriel Moraes da Silva. Ele tinha 26 anos, era casado e deixar três filhos e um enteado.
Uma passageira do ônibus se machucou com a batida e foi levada de ambulância para um hospital. Seu estado de saúde não foi informado.
O passageiro que sacou a arma e atirou no motorista de ônibus fugiu após o crime. Outros passageiros que estavam dentro do coletivo contaram à polícia que o assassino sacou a arma quando pediu para o condutor parar fora do ponto e ele se recusou.
A ocorrência foi atendida pela Polícia Militar (PM). O caso foi registrado como homicídio qualificado por motivo fútil e colisão de veículo no 50º Distrito Policial (DP), Itaim Paulista. A Polícia Civil investigará o crime e buscará pistas para tentar identificar, localizar e prender o assassino.
A investigação procurar câmeras de segurança de imóveis que poderiam ter gravado o criminoso. No coletivo não teria câmera de monitoramento que grava.
Procurada pela reportagem para comentar o assunto, a SPTrans, empresa municipal que regula o transporte de ônibus na capital paulista, lamentou a morte do motorista e informou que está colaborando com à investigação policial.
“A SPTrans lamenta e repudia o injustificável ato de violência registrado na noite do último domingo, envolvendo um ônibus da Transunião que operava pela linha 2007/10 Cid. Kemel II – CPTM Itaim Paulista. A gestora do transporte municipal está à disposição das autoridades policiais para auxiliar no que estiver ao seu alcance no decorrer das investigações”, informa a nota da empresa.