Mulher é sequestrada e morta por ex-marido em centro comercial na Zona Leste

Feminicídio - Leste Online
Mulher é morta pelo ex-marido em estacionamento de centro comercial da Zona Leste - Imagem: Anete Lusina/Pexels

Paloma Oliveira, de 33 anos, foi baleada na quinta (17) por Edgar Napolitano no estacionamento de um centro comercial na Av. Aricanduva

G1


SÃO PAULO — Uma mulher foi sequestrada e morta a tiros pelo ex-marido, na quinta-feira (17), no estacionamento de um centro comercial, na Zona Leste de São Paulo. Ele fugiu após o crime e é procurado pela polícia.

Segundo a investigação, câmeras de segurança mostram o momento que o homem atira na ex-mulher e foge. As imagens não tinham sido divulgadas até a última atualização desta reportagem.



Paloma Oliveira tinha 33 anos. Ela foi assassinada por Edgar Napolitano, de 37 anos, de acordo com a polícia. Segundo a investigação, ele foi de carro até a casa da ex-sogra e sequestrou a ex-mulher na frente dos três filhos que eles têm.

De acordo com a Polícia Civil, que investiga o caso, o ex-marido levou Paloma a um estacionamento em frente a um supermercado e outras lojas, na Avenida Aricanduva, onde a executou.

Edgar fugiu em seguida no mesmo carro que usou para sequestrar a vítima. Ele abandonou o veículo a alguns quilômetros distante do centro comercial. A arma do crime não foi encontrada.

Os investigadores procuram câmeras de segurança que possam ter gravado o crime e ajudem a localizar o assassino. Edgar trabalhava numa oficina mecânica perto do local onde matou a ex-esposa.

Quem tiver informações sobre o paradeiro de Edgar pode ligar para o telefone 181 do Disque-Denúncia. Não é preciso se identificar.

O caso foi registrado como ameaça, sequestro, cárcere privado, violência doméstica e feminicídio (que é uma qualificadora do homicídio e identifica que crime foi cometido pelo agressor simplesmente pelo fato de a vítima ser mulher).

Paloma e Edgar foram casados por 19 anos. A filha mais velha deles tem 18 anos, o menino do meio tem 11 e a caçula tem 7. Eles dependiam financeiramente da mãe, que estava separada do pai. A mulher era atendente numa seguradora.

De acordo com a polícia, o pai havia comprado uma arma por R$ 5 mil e, de acordo com testemunhas, falava que iria “matar todo mundo e se matar”.

Segundo a família da vítima, a relação entre eles não era boa. Parentes contaram também que Edgar já havia ficado preso por dois meses depois de agredir Paloma. E que a mulher ainda tinha uma medida protetiva determinada pela Justiça contra o ex-marido.


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