Trens do monotrilho de SP que bateram são separados 2 dias após acidente

Trens da linha 15-Prata do monotrilho de SP são separados dois dias após batida - Foto: Johnny Morais
Trens da linha 15-Prata do monotrilho de SP são separados dois dias após batida - Foto: Johnny Morais

Guindaste foi usado para separar composições da linha 15-Prata e avenida precisou ser bloqueada. Trens serão rebocados por outros trens

Atualizado às: 14:36


 

Trens da linha 15-Prata do monotrilho de SP são separados dois dias após batida - Foto: Johnny Morais
Trens da linha 15-Prata do monotrilho de SP são separados dois dias após batida – Foto: Johnny Morais

 

SÃO PAULO, 01 fev (G1) – Os trens da linha 15-Prata do monotrilho de São Paulo que bateram na última terça-feira (29) começaram a ser separados na noite desta quinta, dois dias após o acidente. O serviço foi iniciado por volta das 22h, conforme mostrou o Bom Dia SP, e os trens já estavam separados no início da manhã.

Um guindaste precisou ser usado para separar os dois veículos. Com isso, a Avenida Sapopemba ficou com um trecho bloqueado na altura do número 10.000. O bloqueio permanecia por volta das 6h30, mas a previsão era que a via fosse liberada na hora seguinte.

Após os trens serem separados, era possível ver o tamanho do estrago provocado pela batida em cada uma das composições. Outros trens seriam usados para fazer o reboque dos veículos que bateram.

Trens do monotrilho colidem na Zona Leste de São Paulo - Foto: Johnny Morais
Trens do monotrilho colidem na Zona Leste de São Paulo – Foto: Johnny Morais

A batida

A colisão ocorreu nos trilhos que passam sobre a Avenida Sapopemba. Os veículos estavam vazios no momento do acidente e ninguém se feriu. O Metrô usou uma lona para cobrir a parte amassada dos dois trens, que ficava à mostra para quem passava pelo local do acidente.

A linha 15-Prata opera integralmente há três semanas, mas já registrou 12 ocorrências.

O Metrô abiu uma sindicância para apurar as causas da colisão. Segundo a companhia, um dos trens fazia uma manobra enquanto o outro estava parado na plataforma.

“Primeiro, nós temos que identificar as causas e, depois, atuar sobre elas. Com certeza, para cada causa, dependendo do que for, terá um tratamento para que não volte mais a acontecer”, afirmou Silvani Pereira, presidente do Metrô.