Polícia Civil impede roubo em condomínio e detém cinco na Zona Leste

Criminosos pretendiam agir em condomínios da Av. Regente Feijó - Foto: Reprodução/Google Street View

Um dos criminosos, contratado pela empresa de segurança do local, facilitaria a entrada dos comparsas

 

Criminosos pretendiam agir em condomínios da Av. Regente Feijó – Foto: Reprodução/Google Street View

 

A Polícia Civil prendeu, nesta quinta-feira (11), cinco pessoas acusadas de tentativa de roubo a apartamentos, na zona leste da Capital. Um carro e documentos falsos foram apreendidos ao longo da ação.

Agentes da 3ª Delegacia da Divisão Antissequestro (DAS) investigavam roubos na região quando souberam que os autores se preparavam para agir em imóveis de um condomínio na Avenida Regente Feijó.

Segundo apurado, um dos envolvidos é vigilante de uma empresa contratada pelo condomínio para fazer a segurança e facilitaria a entrada dos comparsas na área, inclusive, passando informações.

A ideia dos acusados era se passarem por prestadores de serviço, alegando execução de tarefas de pintura e reparos em apartamento com obras. Assim, entrariam em unidades previamente definidas.

Durante as investigações, um veículo Siena, que seria utilizado no crime, foi identificado. Equipes da DAS realizaram campana em frente a propriedade e conseguiram visualizar a chegada do automóvel.

Os criminosos foram abordados quando desembarcavam do carro. O vigilante também foi detido e, com ele, apreendido papel com anotação de nomes falsos dos documentos que seriam apresentados.

Além disso, o segurança também tinha anotado o número dos quatro apartamentos que seriam roubados. Com eles foram apreendidos documentos falsos e seus telefones, entre eles um monitorado.

O Siena, que constou como produto da apropriação indébita, também foi recolhido. Os presos foram encaminhados a exames cautelares no IML e conduzidos ao 77º Distrito Policial (Santa Cecília).

O grupo preso em flagrante responderá pela prática de tentativa de roubo, associação criminosa, uso de documento falso e receptação. A Polícia Civil prossegue com as investigações.