Para defender mãe e irmã, filha mata pai em São Miguel Paulista

São Miguel Paulista - Leste Online
Caso aconteceu em uma casa na rua Cumaru, em São Miguel Paulista — Imagem: Reprodução/Google StreetView

Em relato à Polícia Civil, as três mulheres afirmaram que o homem ingeria bebidas alcoólicas e fazia uso de drogas diariamente

R7


SÃO PAULO — Um homem, identificado como Moacir Matias, de 64 anos, foi morto na última terça-feira (12) pela própria filha após tentar agredir a esposa e sua outra filha. A ação aconteceu dentro da casa da família, na rua Cumaru, em São Miguel Paulista, Zona Leste de São Paulo, por volta das 19h40.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, a esposa de Moacir havia acabado de sair do banho quando o marido a insultou. Na sequência, iniciou-se uma discussão entre o casal e Moacir teria partido para cima da mulher.



As filhas do casal, a mais velha, de 23 anos, e a mais nova, de 19, estavam em casa durante a discussão, e tentaram apartar a briga, sem sucesso. Por isso, a filha mais velha afirma que pegou um pedaço de madeira e golpeou o pai.

Ainda segundo as mulheres, a família desceu as escadas e a discussão continuou no piso térreo da residência. Nesse momento, o homem teria pegado o pedaço de madeira das mãos da filha e ido para cima dela. Foi quando a filha mais nova resolveu intervir e também entrou em luta corporal com o agressor. A filha mais velha afirma que para defender sua irmã que estava sendo agredida, golpeou o pai novamente na cabeça.

Moacir caiu sangrando e com dificuldade de respirar, motivo pelo qual elas acionaram a Polícia Militar e o Samu (Serviço Móvel de Atendimento de Urgência), que constatou a morte da vítima no local.

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As três foram encaminhadas à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Tito Lopes, pois também precisavam de atendimento médico. A filha mais velha levou dez pontos na cabeça.

Em relato à Polícia Civil, elas afirmaram que o homem ingeria bebidas alcoólicas e fazia uso de drogas diariamente e que todas já haviam sido agredidas por ele anteriormente.

O caso foi registrado pelo 63° DP (Vila Jacuí) como lesão corporal, violência doméstica, legítima defesa, ameaça e homicídio simples.


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