Funcionário foi afastado para que caso seja investigado. Agressão ocorreu na Estação Vila Matilde
G1
São Paulo
A vendedora ambulante Juliana Piva dos Santos disse que vai levar o caso da agressão sofrida por um segurança do Metrô de São Paulo “até onde puder”. O caso é investigado pela Polícia Civil. Juliana foi agredida na plataforma da Estação Vila Matilde, da Linha 3-Vermelha do Metrô.
“Eu quero justiça, eu vou levar o caso até onde puder, porque eu estou desempregada, ela também, nós somos vendedoras ambulantes e essas coisas que a gente passa no metrô no dia a dia, eles são frenquentes, entendeu?”, disse Juliana que estava com a companheira no momento da agressão.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, por volta das 18h10, a mulher estava sentada no chão do vagão da Linha 3-Vermelha, quando foi abordada pelo agente que exigiu que ela pegasse papeis do chão, que ela mesma tinha jogado. Ao se recusar, os dois começaram a discutir, o segurança a pegou “pelos braços e a retirou do vagão e também deferiu um tapa no rosto” da vítima.
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“Nós embarcamos no Patriarca, indo para o Shopping Tatuapé. Eu sentei no banco, ela sentou no chão e começou a pegar alguns cupons que ela tava procurando. o que não estava servindo ela tava colocando no meio das penas dela”, relatou. “Na próxima estação entrou os dois guardas, ele já entrou bruscamente e falou levanta, ela levantou, consequentemente o papel ficou no chão.”
Em nota, o Metrô afirma que “repudia todo e qualquer tipo de violência” e que a “atuação do empregado não condiz com as diretrizes de atendimento da Companhia”. “Por isso, o agente de segurança envolvido na ocorrência foi afastado de suas funções para apuração.”