Bancário desaparece após cair no Rio Tietê em São Paulo

Ulysses Silva da Rocha está desaparecido desde a noite de quinta-feira, após cair de cima de ponte dentro do Rio Tietê — Foto: Cátia Lima da Silva Ferreira/Arquivo Pessoal
Ulysses Silva da Rocha está desaparecido desde a noite de quinta-feira, após cair de cima de ponte dentro do Rio Tietê — Foto: Cátia Lima da Silva Ferreira/Arquivo Pessoal

Segundo boletim de ocorrência, Ulysses Silva da Rocha, de 31 anos, estava passando mal e pediu para motorista de aplicativo parar o carro para ele vomitar, pulou mureta e acabou caindo no Rio Tietê. Corpo de Bombeiros informou que continua as buscas pelo local

Atualizado às: 21:14


 

Ulysses Silva da Rocha está desaparecido desde a noite de quinta-feira, após cair de cima de ponte dentro do Rio Tietê — Foto: Cátia Lima da Silva Ferreira/Arquivo Pessoal
Ulysses Silva da Rocha está desaparecido desde a noite de quinta-feira, após cair de cima de ponte dentro do Rio Tietê — Foto: Cátia Lima da Silva Ferreira/Arquivo Pessoal

 

SÃO PAULO, 23 fev (G1) -O bancário Ulysses Silva da Rocha, de 31 anos, morador de Itaquaquecetuba, está desaparecido desde a noite da última quinta-feira (21), depois de cair de uma ponte na altura do km 18 da Rodovia Ayrton Senna (SP 070) no Rio Tietê, em São Paulo. O corpo de Bombeiros informou na tarde deste sábado (23) que uma equipe faz o trabalho de buscas no local.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado no 24º DP da Ponte Rasa, na Zona Leste de São Paulo, por um motorista de transporte por aplicativo e amigo da vítima, ele estava levando o bancário para Itaquaquecetuba, quando ele pediu que ele parasse, porque havia bebido, estava passando mal e precisava urinar e vomitar.

Segundo o relato do motorista à polícia, a vítima desceu do carro e foi até a mureta e pulou para o outro lado, onde aparentava ter mato.

O motorista percebeu que a vítima não retornava e foi até o local, onde percebeu que, na verdade, tratava-se de uma ponte sobre o Rio Tietê.

Ainda segundo o motorista, depois disso não viu mais o amigo, então acionou a polícia e a Ecopistas, concessionária responsável pela rodovia.

Angústia

A esposa de Ulysses, Cátia Lima da Silva Ferreira, diz estar angustiada com o tratamento dado pelo Corpo de Bombeiros ao caso. Segundo ela, a equipe demorou cerca de 40 minutos para chegar ao local, após o chamado.

“Eu não sei exatamente por quanto tempo eles ficaram lá, porque o amigo dele que dirigia o carro teve de ir ao DP para registrar o caso. Mas na sexta-feira eles não fizeram buscas no local”, diz.

Cátia tem esperança de que o bancário tenha conseguido nadar após cair da ponte e que esteja precisando de ajuda.

“Eles voltaram às buscas hoje, mas só com dois agentes dentro de um barquinho. Precisa de uma mobilização maior, porque ele pode ter conseguido sair do rio e está precisando de ajuda. Ele nadava muito bem e também fazia academia”, enfatiza.

Por telefone, o Corpo de Bombeiros informou que foram realizadas buscas ainda na noite de quinta-feira, mas depois elas foram encerradas e retomadas na manhã da sexta-feira (22) e se estenderam durante todo o dia.

Ainda de acordo com a corporação, o trabalho parou na noite de sexta e foi retomado na manhã deste sábado, e assim deverá continuar até que o caso tenha um desfecho.

Já em relação à quantidade de agentes trabalhando na operação, o Corpo de Bombeiros informou que cada ocorrência tem uma estratégia diferente, de acordo com a necessidade e também com o local que será explorado. Sem divulgar a quantidade de homens, eles informaram que os agentes são capacitados e utilizam bote e equipamento de mergulho.