Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), inflação oficial do país, o índice acumulado do ano até agosto foi de 3,15%. Já a inflação dos últimos 12 meses acumulou alta de 5,13%. Prefeito promete aumentar faixa de isenções
g1
SÃO PAULO — O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), enviou à Câmara de Vereadores projeto que atualiza a base de cálculo para cobrança de IPTU no ano que vem em até 10% para imóveis residenciais e 15% para os comerciais.
Com isso, imóveis que tiveram valorização podem ter reajuste de imposto acima da inflação em 2026. Já os que se desvalorizam podem ter redução.
Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), inflação oficial do país, o índice acumulado do ano até agosto foi de 3,15%.
Já a inflação acumulada dos últimos 12 meses subiu para 5,13% até agosto, metade da trava de reajuste estipulada para o IPTU 2026.
No entanto, a prefeitura manterá as travas de 10% de aumento máximo para imóveis residenciais e 15% para comerciais. A trava de 10% é a mesma desde a gestão do ex-prefeito Fernando Haddad (PT).
A atualização da chamada Planta Genérica de Valores (PFV) é prevista em lei.
O prefeito Ricardo Nunes disse que “teremos mais imóveis com redução de impostos do que com correção” a partir do ano que vem.
Segundo a prefeitura, o “objetivo central é garantir que a atualização dos valores venais, necessária para manter o equilíbrio das contas públicas e a aderência da base de cálculo à realidade do mercado imobiliário, seja feita de maneira justa, preservando a capacidade de pagamento das famílias de menor renda e incentivando a ocupação adequada das áreas destinadas à habitação popular”.
O texto prevê agora que donos de imóveis residenciais que possuam apenas um imóvel, com valor inferior a R$ 260 mil, terão isenção do imposto. Hoje, o limite é R$ 230 mil.
Os imóveis de até R$ 150 mil continuam isentos do imposto automaticamente.
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