Casa noturna que funcionou entre 1972 e 1997 ficou famosa por lotar a Zona Leste, som potente e shows que atraíam multidões
SÃO PAULO — Quem viveu sabe: falar de noite paulistana entre os anos 70 e 90 é lembrar da Toco Dance Club, um verdadeiro ícone da Vila Matilde. Inaugurada em 1972, a casa se tornou referência no Brasil inteiro e encerrou suas atividades em 1997, deixando memórias que até hoje marcam gerações.
Com capacidade para mais de 4 mil pessoas, a Toco impressionava com sua iluminação moderna e um sistema de som que era considerado um dos mais potentes da América Latina. O endereço na Rua Dona Matilde, 509, se transformou no ponto de encontro mais badalado da Zona Leste.
Nas pistas, a Toco acompanhou as mudanças da música: começou com a disco, atravessou os anos 80 com o dance e a house, e ainda abriu espaço para o drum and bass nos anos 90. O que nunca mudou foi a energia contagiante das festas, embaladas por DJs lendários como Vadão, Ricardo Crunfli, Iraí Campos, Ricardo Guedes e DJ Marky Mark, que iniciou sua carreira na pista alternativa da casa.
E não parava por aí: o palco da Toco recebeu shows internacionais inesquecíveis de bandas como Information Society, A-ha, KC and the Sunshine Band, Queen e Technotronic. Muitas vezes, os espetáculos precisavam ser levados a estádios, tamanha era a demanda de fãs.
Após o fechamento, o espaço ainda recebeu uma festa histórica em 2007, sob o nome de Espaço Datoko, que lotou a região e mostrou a força da nostalgia.
Hoje, a Toco segue viva na memória dos paulistanos, celebrada em festas de flash house que reúnem quem não esquece da época de ouro das danceterias.
👉 Quem aí já viveu uma noite mágica na Toco?
Escreva uma resposta