Paralisação será de 24 horas contra a privatização de duas linhas em construção e o que a categoria chama de “cartas marcadas”
Durante assembleia no início da noite desta quarta-feira (17) na sede do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, no Tatuapé, a categoria decidiu por manter a greve prevista para esta quinta (18); – portanto à partir das 0 horas não haverá circulação de trens nas linhas, 1 – azul, 2 – verde, 3 – vermelha, 5 – lilás e 15 – prata.
Os metroviários distribuíram à população nesta terça-feira (16) “carta aberta à população” falando sobre greve do setor marcada para a próxima quinta-feira (18) contra a privatização de duas linhas em construção e o suposto jogo de “cartas marcadas” entre o Metrô e o Grupo CCR.
O Metrô afirmou à reportagem que decisão desta segunda (15) do Tribunal Regional do Trabalho determina o funcionamento de 8O% do efetivo nos horários de pico (6h às 9h e 16h às 19h) e 60% dos funcionários nos demais horários, sob pena de multa de R$ 100 mil. A companhia garantiu ainda que haverá um “plano de contingência” “para garantir a oferta do transporte metroviário à população”. O Metrô ainda disse que as acusações de fraude na licitação dos sindicalistas são “levianas” (veja mais ao final do texto).
O Sindicato dos Metroviários decidiu no último dia 9 que faria no próximo dia 18 uma paralisação completa das linhas do Metrô, por 24 horas, “contra a privatização do metrô, a terceirização das bilheterias e o aumento das tarifas”. Ainda de acordo com os servidores, a privatização poderá diminuir o número de metroviários.