Prefeitura privatiza doze terminais de ônibus, nove da Zona Leste

Terminal A.E. Carvalho - Leste Online
Terminal A.E. Carvalho — Imagem: Divulgação/SPTrans

Contrato de 30 anos prevê investimentos em banheiros, acessibilidade, limpeza e manutenção

g1


SÃO PAULO — Doze terminais de ônibus da capital paulista passaram, nesta semana, a ser administrados por uma empresa privada, a CS Mobileste. O contrato de concessão, assinado com a Prefeitura de São Paulo, tem validade de 30 anos e um valor total próximo de R$ 3 bilhões, ou uma média de R$ 8 milhões por mês, aproximadamente.

A expectativa é que a nova gestão melhore a infraestrutura, como banheiros, acessibilidade, limpeza e manutenção, pontos que recebem muitas críticas dos passageiros. A SPTrans será responsável por fiscalizar o cumprimento dos investimentos previstos no contrato.

A concessionária CS Mobileste disse que, “por 90 dias, a operação vai ser assistida, ou seja, tocada em conjunto pela SPTrans e a empresa”.

A companhia informou ainda que vai aproveitar esse período para “analisar as principais necessidades e fazer um cronograma de obras para aumentar a qualidade dos serviços”.

Entre os terminais que integram o chamado “Lote Leste” estão os de Cidade Tiradentes e Carrão, além de outros dez espalhados pela cidade. A prefeitura também inclui na lista o Terminal Sacomã, na Zona Sul, e o Dom Pedro, no Centro.

Terminais de ônibus privatizados:

  • Terminal A. E. Carvalho;
  • Terminal Aricanduva;
  • Terminal Cidade Tiradentes;
  • Terminal Itaquera II;
  • Terminal Mercado;
  • Terminal Parque D. Pedro II;
  • Terminal Penha;
  • Terminal Sacomã;
  • Terminal São Miguel;
  • Terminal Sapopemba/Teotônio Vilela;
  • Terminal Vila Carrão;
  • Terminal Vila Prudente.