Consumidores têm dificuldade para comprar gás de botijão em SP

Botijão - Leste Online
Consumidores relatam dificuldade de comprar gás de botijão - Foto: Correio do Povo
Há relatos de cobrança de preços abusivos e também de falta de produtos no mercado tanto na capital paulista como na região metropolitana

R7
25/03/2020


Botijão - Leste Online
Consumidores relatam dificuldade de comprar gás de botijão – Foto: Correio do Povo

SÃO PAULO — Consumidores de gás de botijão relatam cobrança de preços abusivos e enfrentam dificuldades para encontrar o produto em diferentes regiões da capital paulista e da região metropolitana de São Paulo.

Douglas Moraes, morador da região de Taipas, na zona norte de São Paulo, conta que o preço do botijão de gás em um aplicativo que reúne cerca de 1.200 revendedores variou entre R$ 98 e R$ 130 ao longo da tarde de terça-feira (24). Segundo ele, em lojas físicas há anúncios de que o gás está em falta, o que explicaria os preços abusivos.

Morador da Brasilândia, na zona norte de São Paulo, Jefferson Fernandes, conta que o preço chegava a R$ 130 na tarde de terça. À noite, o valor variou entre R$ 100 e R$ 110.  Ele costuma pagar R$ 69,90 pelo botijão, que costuma durar cerca de um mês. Prestador de serviço autônomo na área de eventos, ele conta que está sem perspectivas de trabalho e conta que a alternativa é cozinhar para as três filhas usando a churrasqueira a lenha de casa.

Eliete Cavalcante, moradora de Ferraz de Vasconcelos, na região metropolitana de São Paulo, conta que na semana passada o botijão era vendido por R$ 60 e, nesta semana, os vendedores chegam a cobrar entre R$ 80 e R$ 90.

Claudia Pereira, moradora do Jardim Helena, na zona leste da capital, diz que passou a tarde tentando comprar um botijão. Foram cinco horas de busca, que finalmente terminou graças à ajuda de amigos de um grupo de Whatsapp. O produto veio de Itaquaquecetuba, na região metropolitana. Acostumada a pagar R$ 60, teve de desembolsar R$ 70. Segundo ela, vendedores alegam que a entrega não é realizada porque há falta do produto no mercado.