Segundo secretário municipal da Saúde, medida será anunciada nesta manhã pelo prefeito de SP, após resultado de estudo apontar necessidade de cautela
g1
SÃO PAULO — A Prefeitura de São Paulo decidiu cancelar o réveillon 2022 e manter a obrigatoriedade do uso de máscaras na cidade.
Segundo secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, a medida será anunciada nesta manhã pelo prefeito de SP, após resultado de estudo sobre a situação epidemiológica da cidade, feito pela própria gestão municipal, apontar necessidade de cautela.
Ricardo Nunes (MDB) viajou com o governador João Doria (PSDB) aos Estados Unidos e falará com a imprensa em Nova York.
Ano novo na Av. Paulista
No final de novembro, a Prefeitura de SP anunciou o planejamento do tradicional réveillon 2022 na Avenida Paulista.
A realização do evento foi condicionada ao “quadro epidemiológico da pandemia”, mas sustentada como viável até a última terça (30).
No início da semana, o prefeito Ricardo Nunes chegou a dizer que a festa seria mantida.
O cancelamento ocorre após a confirmação de três casos da variante ômicron, sendo dois deles na capital paulista e um na cidade de Guarulhos, na Grande SP.
Ainda de acordo com a gestão municipal, um estudo próprio apontou a necessidade de manter o uso de máscaras na cidade e evitar grandes eventos que promovam aglomerações.
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Uso de máscaras
A gestão municipal previa flexibilizar o uso de máscaras em ambientes externos no dia 11 de dezembro, conforme cronograma do governo estadual.
Entretanto, aguardava o resultado de um estudo próprio para definir a data.
O governo de São Paulo também deve anunciar nesta quinta se manterá ou não liberação das máscaras em locais ao ar livre no dia 11 deste mês.
Outros estados
Prefeituras de ao menos 15 capitais brasileiras anunciaram cancelamento total ou parcial das festas de réveillon por conta da Covid: Aracaju, Belém, Brasília, Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Natal, Palmas, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Luís e Vitória.
Variante ômicron
A variante ômicron – também chamada B.1.1529 – foi reportada à OMS em 24 de novembro de 2021 pela África do Sul. De acordo com OMS, a variante apresenta um “grande número de mutações”, algumas preocupantes. O primeiro caso confirmado da ômicron foi de uma amostra coletada em 9 de novembro de 2021 no país.
No Brasil, três casos foram confirmados pelo Instituto Adolfo Lutz. Todos são monitorados, apresentam sintomas leves e passam bem.
Na terça (30), autoridades sanitárias holandesas afirmaram que a variante já estava presente na Holanda no dia 19 de novembro – uma semana antes do que se acreditava e antes da OMS classificar como variante de preocupação.
A primeira imagem da variante ômicron do coronavírus revelou mais que o dobro de mutações que a da variante delta.
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